Moda versus estilo

Meu estilo era muito formal ou sério. A criatividade e ousadia nos looks veio por meio de inspiração, através da internet e da vontade de tirar o "peso" do visual (já basta o "peso" da idade). Então, passei a olhar as roupas com outros olhos e ao mesmo tempo, derrubar as barreiras do "não pode". 

Hoje me sinto liberta da ditadura da moda, criada por quem faz e por quem usa. Barreiras como: limite de idade ou de corpo pra usar certas peças; cores que não combinam com determinada cor de pele ou de cabelo; hora certa pra usar o que está com vontade (isso só pode de dia e aquilo só pode a noite). 

Falando da inspiração, gosto muito da Ana Carolina do blog Hoje vou assim OFF e das meninas do Coisas de Diva, que sempre pregam a liberdade e a criatividade, além da originalidade. A Ana do HVAO, postou dia desses sobre "chegar com a roupa", fazer da roupa uma extensão de você mesma, se vestir de dentro pra fora. Acho isso super válido. É lógico que podemos usar as tendências a nosso favor e colocarmos aí um pouco da nossa personalidade. Aquele toque pessoal que te diferencia dos outros. Porque se não fica todo mundo igual. Quem vai aparecer é a roupa (que tá todo mundo usando) e não você e a sua personalidade. Outro blog que acompanho é o Um ano sem zara da Joanna, que também tem uma proposta de criatividade na montagem dos looks e um melhor aproveitamento das roupas. Moda sustentável :-)

Eu rio sozinha quando leio certas coisas na net: "Sapato de bico fino é tendência no Inverno 2013" ou "Os sapatos de bico fino estão de volta com força total". Peraí, eu nunca aboli os sapatos de bico fino, não sabia que eles tinham ido, quanto mais, voltado. Quando eu gosto de uma coisa, não fico esperando a moda voltar pra usar. Quando a autoestima está em alta, a gente faz o que quer, sem medo do que os outros vão falar. 

Dizem que a moda é democrática. Hã, sei... Eu faço a minha moda, se eu gostar de certa tendência, eu uso e muito, mesmo depois que ela acabar... hahahaha. Vamos ser mais ousados? Vamos ser mais livres? A única crítica que eu aceito é a do espelho.  Bjos, Yayá.